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Material Técnico
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Índices para Interpretação de Análises de Solos

 

 pH

 

 Valor

 Grau de reação

 < 5,0

 acidez elevada

 5,0 a 6,0

 acidez média

 6,0 a 7,0

 acidez fraca

 7,0

 neutro

 >7,0

 alcalino

 

 Al trocável (cmolc/dm³)

 

 Valor

 Teor

 < 0,5      

 Baixo – não tóxico

 0,5 a 1,5

 Médio – tóxico

 > 1,5      

 Alto – muito tóxico

 

 Ca (cmolc/dm³)

 

 Valor

 Teor

 < 2,0

 Baixo

 2,0 a 4,0

 Médio

 > 4,0

 Alto

 

 Mg (cmolc/dm³)

 

 Valor     

 Teor

 < 0,4

 Baixo

 0,4 a 0,8

 Médio

 > 0,8

 Alto

 

 K (cmolc/dm³)

 

 Valor

 Teor

 < 0,10   

 Baixo

 0,10 a 0,30

 Médio

 > 0,30

 Alto

 

 P (mg/dm³)

 

 Valor

 Teor

 < 6

 Baixo

 6 a 12

 Médio

 > 12

 Alto

 

 C (g/dm³)  -  M.O. = C x 1,72

 

 Valor

 Teor

 < 0,8

 Baixo

 0,8 a 1,4               

 Médio

 > 1,4

  Alto

 

              Conversão de Unidades – Análises de Solos

Unidade A

Fator de Conversão

Unidade B

%

10

g/kg, g/dm³, g/L

ppm

1

mg/kg, mg/dm³, mg/L

meq/100 cm³

10

mmolc/dm³

meq/100 g

10

mmolc/kg

meq/L

1

mmolc/L

P2O5

0,437

P

K2O

0,830

K

CaO

0,715

Ca

MgO

0,602

Mg

mmho/cm

1

dS/m

 

 


 

GADO DE LEITE - PESOS E MEDIDAS

 

Clarice Galvarros Pizarro

Méd. Veterinária


ESTATURA DO ANIMAL

 

NIVELAMENTO DA LINHA SUPERIOR

 

TABELA DE CORRELAÇÃO



 

 

 


 

- CANA  DE  AÇÚCAR  PARA  ALIMENTAÇÃO DO GADO LEITEIRO -


INTRODUÇÃO: 

                Introduzida no Brasil em 1532, a cana de açúcar é uma excelente alternativa de alimento volumoso para os rebanhos leiteiros. O uso da cana para pecuária de leite é recomendado porque ela produz muito  por área, fácil manejo, custo  relativamente baixo  devido a alta produtividade, coincidência da colheita com o período em que as pastagens escasseiam e a disponibilidade constante de maio a novembro.

Rica em energia vem atender a parte mais onerosa da alimentação animal.

A cana de açúcar é uma opção econômica excelente para as pequenas e médias propriedade de leite com rebanhos de até 100 animais em lactação e pouca mecanização. Em  rebanhos  maiores , o inconveniente  está na colheita,  pois a cana deve ser colhida e picada todos os dias, para manter a qualidade.

            Praticamente todo o Estado do Paraná (menos a região com geadas intensas) a cana de açúcar pode ser produzida.

            Foi muito utilizada na pecuária de leite na década de 1950 e depois abandonada  devido ao mau manejo.


ALGUMAS VANTAGENS NO SEU USO 

  1. Cultivo já tradicional nas pequenas e médias propriedades de leite;
  2. Baixo risco de perdas durante implantação e condução da lavoura;
  3. Permite sucessivos cortes com boa produtividade;
  4. Sua digestibilidade não diminui, com a idade, podendo aumentar com a elevação do teor de açúcar;
  5. Tem seu melhor ponto nutritivo (alto teor de sacarose) de julho a agosto  num momento que as pastagens estão sob efeito da seca e do frio;
  6. Alta produtividade  com resposta positiva a adubação correta em até 120 toneladas por hectare;
  7. Baixo custo na produção de açúcares digestíveis se comparada ao feno e silagem  em até um terço dos custos destas opções;
  8. Ampla variedade de cultivares industriais melhorados;
  9. Exige poucos tratos culturais;
  10. Tem excelente produção anual;
  11. Quando bem manejada produz cinco cortes (prazo 8 anos) até o replantio;
  12. Produz de nutrientes digestivos totais (NDT) por hectare mais que o milho;
  13. Bom paladar;
  14. Fica armazenada , no canavial, com qualidade , para as  épocas críticas do ano dispensando  instalações;
  15. Pode ser deixada para o ano seguinte , com ganhos de produção , pois o teor de sacarose é fixo. Havendo assim ganhos com o aumento do volume de produção;
  16. Permite alta lotação de animais na propriedade  ao longo do ano;
  17. Produz mais energia por unidade de área do que qualquer outra cultura.

ALGUMAS LIMITAÇÕES

ALGUMAS LIMITAÇÕES (Que são corrigíveis)
  1. Baixa digestibilidade de sua fibra detergente neutra (FDN) no que limita o consumo animal;
  2. Possui baixo teor de proteína bruta  na matéria seca  ( 2 a 3 % ) em decorrência do baixo teor de nitrogênio na planta . Daí necessitar correção com uréia e farelos proteicos ( farelo de soja, arroz, algodão);
  3. Degradação rápida da sua sacarose  ( açúcar ) no rumem;
  4. É recomendada sua utilização  para os animais com mais de 150 dias de vida;
  5. Deficiente em minerais ( fósforo, enxofre, zinco, manganês, ) exigindo um balanceamento mineral;
  6. Exige um correto manejo na hora do plantio, colheita e no fornecimento;
  7. Não deve ser colhida antes de 12 meses do plantio;
  8. Não se recomenda o uso em períodos chuvosos,  por motivo da  significativa  redução dos seus carboidratos solúveis  ( sacarose).

RAZÕES ZOOTÉCNICAS PARA O USO DA CANA 

  1. Evita ou interrompe a paralização do crescimento do animal;
  2. Elimina o atraso reprodutivo (maturidade);
  3. Inibe a perda de peso nos períodos críticos;
  4. Eleva ou mantém a produção leiteira no período de entressafra ( quando o preço do leite é melhor e existe a  formação da cota);
  5. Reduz a incidência de doenças e mortalidade;
  6. Dá condições a boa reprodutividade;
  7. Melhora a ingestão  porque esta  forrageira tem um bom sabor;
  8. Amplia o período de oferta de alimento. 
 
 

RAZÕES ECONÔMICAS PARA O USO DA CANA

 

1-     Com sua alta produtividade diminui o custo do leite produzido

2-     A  maior produção da cana- de- açúcar  ocorre nos meses de julho a setembro que coincide com o melhor preço do mercado do leite (período de formação da cota).                        

                               

 DIMENSIONAMENTO DO CANAVIAL

             Este é um ponto muito importante, porque  na maioria das propriedades o tamanho do canavial é muito pequeno (desajustado) e não atendendo as necessidades atuais e futura do rebanho. Seguintes pontos a considerar:

  1. Tamanho do rebanho que receberá cana;
  2. O rebanho está estabilizado  ou está em crescimento?;
  3. Categorias do rebanho que receberão  a cana ( vacas em lactação, vacas no pré parto,  novilhas, etc.);
  4. Número de dias de suplementação  (período que o gado terá complementação alimentar com  a cana);
  5. Quantidade a ser fornecida dependerá da produção das vacas e seu peso corporal;
  6. Produção esperada do canavial ( 95 T por hectare ano de matéria verde);
  7. Perdas média que ocorre na hora do corte, transporte,  picagem e sobras no cocho (8%).

 

Observação: Fazer este plano de plantio associado ao planejamento forrageiro total da propriedade.

 

Exemplo:

Numa propriedade existem 25 vacas mestiças holandesas com  500 kg    de peso vivo em média ( ( 1,2 U.A ) recebendo 30 kg/ UA/dia  de cana picada. O período de suplementação será  de 150 dias de trato. O canavial tem uma produção estimada de 90 T por HA e com perda de 8 % . Para alimentar este rebanho de vacas, qual a área que o canavial deverá ter ?

 

25 vacas X 1,2 U.A = 30 U.A.

 

30 U.A  X  30 Kg de cana dia = 900 Kg de cana dia

 

900 Kg X 150 dias período de trato com cana = 135.000 Kg de cana ou 135 T

 

Acrescentar mais 8 %  e a perda média 135 + 10,8 T  = 145,8 T

 

De forma geral podemos dizer que 1 U.A. (uma Unidade Animal) corresponde a um animal com 400 kg.

 

Como a produção esperada da cana é de 90 T por HA , logo serão necessários 1,7 HA de cana

Para cada 2 % do total da área da pastagem, em área de canavial existe a possibilidade de se elevar em 30 % a carga animal em U.A

 

ESCOLHA  DA ÁREA PARA LOCALIZAÇÃO DO CANAVIAL

Escolher a área do canavial levando-se em conta a fertilidade do solo, fácil acesso, local alto (livre de geadas), bem drenado, pequena declividade. Próximo ao local de picagem, isto para facilitar o uso da mão de obra, redução do tempo de transporte, facilitar  a distribuição do esterco e descida da carreta carregada.


ESCOLHA DAS VARIEDADES DE CANA DE AÇÚCAR PARA PLANTAR

Utilizar as variedades mais plantadas pelas usinas de açúcar da sua região. Estas variedades foram selecionadas por terem um teor de açúcar acima de 15 % e o teor de fibra abaixo de 13 %, fácil despalha, ausência joçal, boa rebrota, uniformidade de diâmetro, resistência ao acamamento, florescimento tardio, resistente a broca, cigarrinha e ao carvão.

 

 

Indicação de algumas variedades:

 

PRECOCES-     RB 835089;    RB 85-51113;    RB 76-5418;     NA 56-79

 

SEMI-PRECOCES – RB 72-454;   RB 73- 9735;   RB 73-9359;   RB- 78-5148;   SP 71- 1406;   SP 71- 6163;   CB 47—355; CB 45-3; RB 74-474.

 

FORMA E ÉPOCA DE PLANTIO

Plantar o canavial  dimensionando em 2  talhões distintos:

Período de plantio       

Período de colheita

25 % da área com cana de ciclo precoce - setembro/outubro              

abril/junho

75 % da área com cana de ciclo semi-precoce - setembro/ outubro

abril/junho

                                   

FORMAÇÃO DO CANAVIAL

 

  1. Fazer a limpeza da área escolhida, com a análise do solo para ter a aquisição programada dos insumos.
  2. Fazer a aplicação do calcário logo após a chuva ( 90 dias antes do plantio )
  3. Fazer o preparo do solo com aração profunda (30 cm ) no final de julho e a  incorporação do corretivo e sementes do inço,  destorroamento e conservação de solos ( terraço com base embutida )  ;
  4. Sulcagem com sulcador ou arado a 30 cm de profundidade ; 1,20 m entre ruas; respeitando os terraços;

 

 ADUBAÇÃO E IMPLANTAÇÃO 

1. Colocar adubo orgânico curtido 35 T /HA no sulco ou cama de frango 10 T /HA

2. Adubação química: aplicar no sulco – 20 kg de N/HA

                 - 100 Kg P/HA (aplicar no fundo do sulco)

                 - 100 Kg/HA

 

Com 120 dias de plantio aplicar 60 kg/N/HA (= 300 kg de sulfato de amônio).

Também pode-se usar 500 Kg de adubo formulado ( 5-25-25 ou 0-30-20 )

3. Colheita das mudas – utilizar mudas de 10 a 12 meses de idade, vindas de canaviais novos , vigorosos e sadios. Consumo médio de 12 t/HÁ de mudas. Retirar as mudas rente ao chão com uma lâmina afiada

4.Preparo das Mudas – retira-se o ponteiro e não eliminando  o excesso de palha para não ferir as gemas com o facão e no transporte. 

5. Plantio das mudas – Colocar em filas duplas , pés contra pontas  ( 20 gemas sadias por metro linear )

6. Corte das mudas no sulco – com um facão bem afiado

      cortar a muda em toletes tendo de 3 a 4 gemas. Usar facão

      afiado e não ferir as gemas

7. Período de plantio-  o tempo de execução da operação de Plantio é no máximo de 2 dias , afim de reduzir o ressecamento e a baixa germinação das mudas

8. Cobrição das mudas – cobrir as mudas com uma camada de terra de 5 a 10 cm, apertando a terra nas mudas.                                                

 

TRATOS CULTURAIS

1. Controle de ervas daninhas- deixar o canavial limpo até o fechamento , fazer a capina química ou mecânica . Usar herbicida de acordo com o tipo de erva daninha existente, antes do plantio até o fechamento, aguardando a emergência do mato para adequar o produto e dosagem. O não controle pode dar perdas de até 86 %.

Pré-emergentes:           - Tebuthiuron e Diuron (gramíneas e folhas largas).

- Clomasone ou Hexazinona com Diuron (gramíneas).

 

Pós-emergentes:          - Hexazinona + Diuron

- Ametrin

- Glifosato   

1-     Adubação de conservação (soca) – 80 Kg de N/HA e 80 Kg de K/HA

2-     Controle de saúva – se necessário com uso de isca granulada 10g/m² de sauveiro, com os cuidados necessários

3-     Migdolus  (besouro - com iscas hormonais ou venenosas).

 

PROTEÇÃO DA ÁREA

Cercar  para evitar entrada de animais.  Acerar, anualmente (com herbicida  ou capina para evitar fogo).


MELHORIA E MANUTENÇÃO DE ACESSO

Não transitar com carretas ou caminhões em cima das ruas para evitar a compactação  na área plantada por colheitas sucessivas.

 

COLHEITA

A boa produção e durabilidade do canavial dependerá  do correto manejo durante a colheita.

 

1)     Iniciar o corte no talhão da variedade precoce

2)     Pode colher por 2 dias e estocar na sombra a cana inteira.

3)     Retirar o excesso de folhas secas antes do corte

4)     Fazer o corte bem rente ao chão com facão afiado para estimular o rebrote das gemas  basais

5)     Nunca queimar a palhada, só queimar em caso de pragas por recomendação técnica

6)     Não transitar com carretas ou caminhões em cima das ruas

7)     Caso seja colhida mecanicamente, fazer o repasse com o facão conforme o item 4.

 

PICAGEM

Picar somente na hora de fornecer aos animais.  Tal atitude é  de grande importância para melhorar a ingestão pelos animais.

 

1)     Retirar o restante das folhas secas

2)     Tamanho ideal do picado  ( 3 a 30 mm)

3)     Ter constantemente equipamentos regulados e afiados

 

ADUBAÇÃO DE  MANUTENÇÃO  DA  SOCA

 

Necessária, já que há uma redução da produção em até 10 T a cada rebrote.

Orgânica:  logo depois do corte próximo a linha da cana, incorporar, superficialmente, com cultivador de discos

. esterco de curral  15 T/HA

. cama de frango  5 T/HA

 

Química:-  no início do período chuvoso

80 kg N/HA ou ...............   20-0-25

80 kg K/HA                     20-10- 20        400 kg/h

                                                      

Extração de Nutrientes  

- fazer a análise de solo anual para reposição econômica dos nutrientes

- adubação da soca, em períodos chuvosos  com  algumas formulações    (20-10-20,  20-5-20 e 14-7-28)

- Extração estimada de nutrientes pela cana de açúcar em uma produtividade 100 T/Ha (25T/MS/Ha)

 

Não usar micronutrientes

 

NUTRIENTE

Consumo (kg/Ha)

N

137,50

Ca

75,00

P

17,50

P2O5

39,00

Mg

40,00

K

227,50

K2O

284,50

S

7,50

Zn

0,25

Cu

0,18

Fe

6,10

Mn

0,25

  

FORMAS DE UTILIZAÇÃO

PICADA  (3% PB) -  por máquinas  colhedeira ou estacionária, as facas/lâminas devem estar amoladas/afiadas e reguladas para ter um picado uniforme  (até 2cm)

                             - após picada seu uso tem que ser imediato para evitar a fermentação que prejudica o consumo.

 

PICADA ADITIVADA  (11% PB)

Com adição de uréia pecuária  que dará disponibilidade imediata à flora do rumem que digere a fibra da cana, uréia essa  na proporção de 1% no volume de cana fresca picada, acrescentando ainda na mistura sulfato de amônio  (1 parte de sulfato para 9 de uréia) ex.: para cada saco de 50 kg de uréia adicionar 5,5 kg de sulfato de amônio; ou substituindo o sulfato de amônio por gesso agrícola (sulfato de cálcio) na proporção de 2 partes de sulfato de cálcio para 8 de uréia pecuária) ex.: para cada saco de 50 kg de uréia adicionar 12,0 kg de sulfato de cálcio..

A adição de fontes de enxofre na uréia vai equilibrar a relação nitrogênio  e enxofre; dando um ganho de peso (de 15 a 20 %).

Essas misturas devem estar previamente preparadas, ensacadas, guardadas fechadas em local adequado  (seco, protegido) e identificados. 

Misturar  num chão protegido, de modo homogêneo evitando usar uréia empedrada.

 

Forma de uso

Adaptar por uma semana usando 0,5% da  mistura, adicionada na cana, quando houver interrupção no trato, início trato e com animais novos no lote.

Após uma semana passar para 1,0% da mistura na cana picada.

Para estabelecer o peso do alimento a ser dado pese o balaio padrão a ser utilizado cheio por quatro vezes e tire a média de peso.  Assim o balaio cheio médio  passa a ser a medida de peso.

De igual forma faça para a uréia e a água: 

. uréia: pegue uma garrafa de plástico grande de refrigerante, corte sua boca, despeje a quantidade de uréia/sulfato calculada para a quantidade diária de cana picada a ser dada e faça uma marca visível na embalagem  (garrafa plástica)

. água: será 4% do peso da cana picada em equivalente litro de água.  Ex: para cada 100 kg de cana picada adicionar 4 litros de água.

Marque no balde plástico a quantidade de água.

Depois disto, misture bem a quantidade de uréia mais sulfato na água e transfira para um regador plástico. Usar sempre recipientes plásticos pois a uréia é corrosiva.

A cana picada  deverá estar distribuída, sem os animais, nos cochos com dreno (furos no fundo).  Regamos metade do volume da mistura nesses cochos, do modo mais uniforme possível, em seguida misturar com garfo ou as mãos e finalmente regar o restante do mesmo modo.

Observações:

1)     Não deixar restos nos cochos para o dia seguinte.

2)     Colocar à disposição dos animais boa água e mistura mineral, além da consumida na cana aditivada.

3)     Não dispensar o uso de concentrado por mérito leiteiro para animais acima de 12 litros de leite/dia.

4)     A quantidade da mistura (cana/uréia/sulfato) pode ser dada à vontade em animais já adaptados.

5)     Só utilizar uréia pecuária, não utilizar uréia agrícola.

6)     Dividir esse trato se possível em duas vezes; facilitando melhor o aproveitamento, rendimento e redução de competição nos cochos.

7)     Usar o espaço de cocho de 0,80 a 1 metro por animal adulto.

8)     Para diminuir a degradação rápida do açúcar da cana, coloque na mistura l,5 kg de farelo/animal (soja, trigo, arroz, algodão ou quirera de milho) e adicionar 80 gramas de sal mineral puro nesse farelo independente se a mistura está com um ou meio por cento de uréia.

9)     Não dar acesso dessa mistura para animais abaixo de 5 meses de idade, doentes, fracos e em jejum.

 

SILAGEM DE CANA

Viável quando existe uma produção de cana madura além das necessidades e precisando ser cortada antes da floração ou quando da necessidade de reformar o canavial. Para fazê-la, existe necessidade de adicionar 15 % de rolão de milho para equilibrar o alto teor de açúcar da cana que pode produzir uma grande quantidade de ácido acético e etílico durante a fermentação.

 

CANA HIDROLISADA

Com a adição de 4 kg de soa cáustica em 6 litros de água em 100 kg de cana triturada. Aspergindo numa camada homogênea e após isso deixar amontoado por 24 horas. Após esse tempo adicionar a uréia + sulfato de amônia conforme o já explicado.

 

CRITÉRIO  DE UTILIZAÇÃO POR CATEGORIAS

Vacas em lactação - até 35 kg de matéria original por dia nas épocas críticas.

Vacas em pré-parto - fazer adaptação antes de entrar no lote, dar 6% do seu peso vivo.

Novilhas - Utilizar como suplemento alimentar para manter o peso adquirido e continuar seu desenvolvimento normal para não atrasar sua chegadas à fase reprodutiva.

 

-       100 - 205  kg / PV  -  9 kg/dia + 1,5 kg de concentrado

-       205 - 300 kg / PV   - 15 kg/dia + 2 kg de concentrado

-       300 - 350 kg / PV   -  22 kg/dia + 2,5 kg de concentrado

 

MAQUINÁRIO

 

Aliar  o uso do maquinário a dois objetivos:

1)     eficiência do corte - utilizando variedades de cana sem acamamento, alta produtividade e com menor densidade de colmos na linha.

2)     Qualidade do picado (até 3 cm) evitando picado grosseiro.

3)     Ter a área nivelada, sem obstáculos.

4)     Utilizar equipamentos adequados e robustos.


_____________________________

 

MOTIVOS PARA DESCARTE NO REBANHO  LEITEIRO

 

  1. :                   TOUROS

 

  • IDADE SUPERIOR A 10 ANOS
  • TEMPERAMENTO AGRESSIVO
  • RISCO DE CONSANGUINIDADE (cobertura de filhas)
  • PADRÃO RACIAL INCOMPATIVEL COM O PROPÓSITO DE MELHORAMENTO GENÉTICO
  • SUBFERTILIDADE/INFERTILIDADE (REPETIÇÃO CIO NAS FÊMEAS EXISTENTES)
  • DIFICULDADE NA MONTA NATURAL (PERNAS)
  • POSITIVIDADE  PARA DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS

 

 

 

  1. BEZERRAS/NOVILHAS          

 

  • DESCENDENTES DE VACAS COM BAIXA PRODUÇÃO/REPRODUÇÃO
  • TIPO RACIAL INFERIOR
  • DESENVOLVIMENTO ABAIXO DO PADRÃO PARA IDADE
  • COMPROMETIMENTO SANITÁRIO (PORTADORAS DE DOENÇAS)
  • POUCA VITALIDADE  (              )

 


 

  1.  MATRIZES (VACAS/NOVILHAS)

 

  • BAIXO PADRÃO GENETICO E ZOTÉCNICO
  • DESENVOLVIMENTO CORPORAL TARDIO (NOVILHAS)
  • PROBLEMAS DE CASCOS,PÉS E PERNAS (DIFICULDADE ANDAR/PASTEJO)
  • SOROLOGIA POSITIVA PARA BRUCELOSE E TUBERCULOSE
  • FREQUENTE INTERVALO DE PARTO ACIMA DE 14 MESES
  • MÉDIA BAIXA PRODUÇÃO LEITE
  • INFERTILIDADE
  • PERÍODO LACTAÇÃO BAIXO (MENOS DE 240 DIAS)
  • PADRÃO INFERIOR DO LEITE OBTIDO
  • CONFORMAÇÃO DO UBERE INADEQUADA
  • IDADE ACIMA 8 LACTAÇÕES (IDADE)
  • PRESENÇA DE MASTITE CRÔNICA/SUBCLINICA
  • TETOS AFUNCIONAIS
  • REGRESSÃO DE QUARTO MAMÁRIO
  • PRESENÇA DE DOENÇAS REPRODUTIVAS DIVERSAS
  • TEMPERAMENTO INADEQUADO
  • APRUMOS IRREGULARES
  • LIGAMENTOS FRAGEIS DE UBERE
  • DESCARTE DE NOVILHAS COM PRLBLEMAS DE EMPRENHAR
  • ABORTOS
 

 

Tratamento de Madeira de Eucalipto

Junior Massani

Técnico Agrícola